O Escândalo dos Consignados envolve denúncias de irregularidades em contratos de crédito com desconto em folha de pagamento envolvendo servidores
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), afirmou nesta quarta-feira (18/6), que a entrada da Polícia Federal nas investigações do chamado Escândalo dos Consignados trará mais clareza e transparência para os servidores públicos envolvidos. O parlamentar fez críticas à atuação inicial da Polícia Civil, que, segundo ele, teria feito um juízo de valor antecipado ao apontar possível conflito entre servidores da Assembleia e empresas de crédito consignado.
“Eu acho que toda investigação é importante. Acho que a Polícia Civil não pode fazer um juízo de valor no início de uma investigação sem ter algo aprofundado de forma muito específica. Eu confio no trabalho da Polícia Civil, como confio muito no trabalho da Polícia Federal. Acho que as duas instituições aí presentes nessa investigação, fazendo esse acompanhamento e trabalhando em cima disso acho que será importante. Isso vai dar uma clareza aos nossos servidores sobre o que aconteceu e o que deixou de acontecer”, declarou Max.
Segundo o presidente, a atuação conjunta da Polícia Civil, Polícia Federal, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE) garantirá um encaminhamento adequado ao caso, com responsabilização daqueles que eventualmente tiverem cometido irregularidades.
“Eu acho que não tem como a gente procurar uma investigação melhor que não seja feita pela Polícia Civil, Polícia Federal, Ministério Público e TCE. Todos os órgãos de investigação estão presentes nessa investigação então acho que teremos um bom encaminhamento. Quem fez algum ilícito, que fez algo errado vai vir à tona de forma muito transparente e os culpados serão penalizados”, afirmou.
O Escândalo dos Consignados envolve denúncias de irregularidades em contratos de crédito com desconto em folha de pagamento envolvendo servidores. Com a entrada da Polícia Federal no caso, a expectativa é de que as investigações avancem com maior independência e técnica, reduzindo a pressão política sobre os órgãos envolvidos.