Os três principais candidatos à Prefeitura de Cuiabá nas eleições de 2024, Abílio Brunini (PL), Eduardo Botelho (União) e Lúdio Cabral (PT), incluíram em seus planos de governo a criação de uma guarda municipal para a capital mato-grossense. A proposta faz parte das diretrizes de Segurança Pública dos candidatos, que buscam assumir o Palácio Alencastro a partir de 2025.
Embora todos compartilhem a ideia de estabelecer a Guarda Municipal, apenas Abílio Brunini defendeu explicitamente que os agentes atuem armados. Durante seus dois mandatos, o atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não implementou a guarda, optando pela “atividade delegada” — um programa que permite que policiais em dias de folga trabalhem na segurança pública do município.
Abílio Brunini destacou em seu plano de governo a importância de uma Guarda Municipal armada para reforçar a segurança na cidade. Ele argumenta que a presença constante e visível dos agentes em áreas públicas aumentaria a sensação de segurança entre os moradores.
Eduardo Botelho, atual presidente da Assembleia Legislativa, foi mais sucinto em sua proposta, prometendo apenas “implementar a Guarda Municipal”. Quando questionada, sua assessoria de imprensa afirmou que a prioridade é tirar o projeto do papel, deixando em aberto a questão do armamento.
Já Lúdio Cabral, candidato pelo PT, propôs a criação da “Guarda Municipal Cidadã”, que seria desarmada. Além disso, Lúdio se comprometeu a apresentar um Plano de Cargos, Salários e Carreira, um Código de Conduta para a categoria, além de adquirir equipamentos como carros, motos, bicicletas, coletes e armamento, sem especificar a natureza das armas.
Lúdio também prometeu a instalação de câmeras nas fardas dos guardas municipais e nas viaturas, com o objetivo de garantir a transparência na atuação dos agentes e proteger os direitos dos cidadãos.