Neuroeducação ganha importância no relacionamento entre mães e filhos

Educação 06/05/2025 10:06

 

Neuroeducação ganha importância no relacionamento entre mães e filhos

Ao se comunica melhor, é possível ser mais assertivo e causar os resultados esperados

A comunicação entre mães e filhos, apesar de ser essencial para os desenvolvimentos emocional e social de crianças e adolescentes e também para o fortalecimento do vínculo familiar, nem sempre é um processo fácil. Muitas vezes, há algumas barreiras e travas que impedem o diálogo, daí a importância da neuroeducação e da Programação Neurolinguística (PNL), que ajudam a compreender como o cérebro de ambos se adapta para otimizar esta interação. 

 

A PNL aborda, principalmente, a linguística, ou seja, a maneira como as pessoas se comunicam, e seu efeitos no cérebro. Quando uma pessoa se comunica melhor, é mais assertiva e causa os resultados que busca. “Muitos pais erram ao achar que somente a crítica vai fazer filhos melhores, porém o cérebro enxerga a crítica como algo desconfortável e uma ameaça. A chance de o cérebro acolher a crítica como algo bom que dever ser seguido é mínima”, analisa Marcela Miranda, especialista em práticas de aprendizagem acelerada e em Neuroeducação e Programação Neurolinguística (PNL) e autora do best-seller Mente aberta, língua solta.

 

Além disso, a PNL pode quebrar ciclos negativos nas relações familiares, ajudando a ressignificar mágoas, sair de padrões automáticos de reação, como gritar, se calar ou se afastar, e criar novas formas de diálogo mais conscientes e saudáveis. “Muitas vezes, a paz nas relações começa quando uma pessoa decide mudar o jeito como se conecta com o outro”, afirma Marcela.

 

A forma que mães e filhos se comunicam influencia no vínculo afetivo, pois ela pode construir ou destruir este vínculo, afinal, palavras não são apenas sons, elas carregam energia emocional. Quando uma mãe se comunica de forma acolhedora, validando sentimentos, ouvindo de verdade e incentivando o crescimento, o filho se sente amado e livre para ser quem verdadeiramente é. Essa liberdade faz com que ele queira o vínculo com a mãe. “Palavras têm poder e moldam nossos pensamentos, comportamentos e hábitos. Usar palavras de incentivo, com afirmações sobre a capacidade dos filhos, construirá uma autoestima saudável. A maneira como falamos molda o que o outro sente sobre ele mesmo e sobre o nosso relacionamento. É por isso que cuidar da comunicação, na prática, é cuidar deste vínculo”, explica Marcela.

 

As técnicas de PNL também auxiliam a aliviar a culpabilidade que muitas mães podem carregar em relação à educação dos filhos. “Ela pode ser uma grande aliada porque trabalha na raiz dessa emoção, ou seja, a forma como interpretamos os acontecimentos. Muitas vezes, a culpa nasce de pensamentos distorcidos, como ‘eu deveria ter feito melhor’ ou ‘eu falhei’.

 

Por meio da PNL, a mãe aprende a reestruturar essas narrativas internas, reconhecendo que fez, e faz, o melhor que pode com os recursos que tem no momento. Uma pessoa não pode se culpar pelo conhecimento que ainda não tem”, finaliza Marcela.

 


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