Olimpíada Brasileira de Robótica estimula alunos do Sesi Escola para um futuro científico-tecnológico
Um grupo de 304 estudantes do Sesi Escola de Várzea Grande participaram da prova teórica e aguardam a etapa prática da Olimpíada Brasileira de Robótica, que inclui apresentações e simulações com robôs
As melhores performances avançam as etapas, podendo concorrer bolsas de estudos, prêmios e até mesmo uma vaga na fase mundial da competição
Alunos do Sesi Escola Várzea Grande participaram da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A competição estimula crianças e jovens para um futuro profissional científico-tecnológico, além de identificar talentos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. Gabrielly Veiga, integrante da equipe Young Inventors e apaixonada por robótica, conta que a prova foi moderada e que aguarda ansiosamente o resultado. “Foi uma experiência diferenciada e divertida. Acredito que vamos avançar para as próximas etapas”, afirma a adolescente. Sua colega de equipe, Maisa de Arruda, também está esperançosa. “Poder participar desse projeto foi incrível; pude expandir meu conhecimento. Agora estamos animados pelos passos seguintes”, destaca a aluna. A prova teórica ocorreu nos dias 05, 06 e 07.08. A prova prática, na qual os estudantes terão que apresentar seus robôs, está agendada para o dia 31/08, em Lucas do Rio Verde. A OBR A Olimpíada Brasileira de Robótica é destinada a estudantes brasileiros de 6 a 19 anos, matriculados em escolas públicas ou privadas do ensino fundamental, médio ou técnico. A competição começa na etapa estadual ou regional. Os alunos com melhor desempenho avançam para a etapa nacional, podendo concorrer a uma vaga na etapa mundial. A olimpíada inclui uma prova teórica e atividades práticas com robôs. A etapa teórica é dividida em duas fases: os alunos com melhor desempenho na fase 1 avançam para a fase 2 e, se aprovados, seguem para as atividades práticas. Durante a competição prática, o trabalho é realizado em grupos de dois a quatro integrantes. Esse time é responsável por montar seu robô, que pode ser de resgate ou artístico. No modo de resgate, a máquina é capaz de resgatar vítimas em um ambiente de desastre, enfrentando todos os perigos do caminho sem intervenção humana. Já o modelo artístico fará apresentações de dança, teatro, mágica e/ou shows de comédia, entre outros. Depois de escolher o melhor desafio para seu robô, o grupo se apresenta. “O Sesi é referência na educação científico-tecnológica, e participar da olimpíada reforça o compromisso da escola com a aprendizagem dos alunos. Estamos animados com o resultado. Os alunos se dedicaram às provas e estão prontos para as simulações”, diz o professor de robótica, Robson Correa. Texto: Fernanda Nazário |