Onda de calor mais forte do ano deve elevar temperaturas em Mato Grosso a partir de 2ª
Uma onda de calor prevista como a mais forte do ano deve elevar temperaturas em vários municípios de Mato Grosso a partir da próxima segunda-feira. O alerta foi divulgado hoje pelo Instituto Clima Tempo, o qual aponta que a região mais afetada do Estado será a Sul.
Em Cuiabá, ao longo da semana, entre segunda e sábado, estão previstas temperaturas que variam de 23º a 43º. Em Rondonópolis, as temperaturas devem variar entre 22º e 41º.
Na região Norte, o impacto será menor, porém, ainda haverá aumento de temperatura. Em Sinop, a mínima prevista para a semana é de 21º e a máxima pode chegar a 40º, mesma previsão que em Lucas do Rio Verde. Em Sorriso, a temperatura mínima será de 21º, mas a máxima pode chegar a 41º.
Em Nova Mutum, a mínima deve ser de 20º e a máxima de 40º. Mais ao Norte, em Alta Floresta, os termômetros devem variar entre 23º e podem chegar a 41º. Já em Guarantã, a previsão é de mínima de 21º e máxima de até 40º.
O Instituto Clima Tempo explicou que as ondas de calor nesta época do ano e no mês de setembro já são super comuns em grande parte do Brasil, principalmente em áreas do Brasil Central e no Centro-Oeste, mas nos últimos anos elas têm ficado cada vez mais intensas, mais precoces e mais longas também.
“Os modelos meteorológicos indicam que desta vez o período seja maior. É possível que em algumas áreas o calor ainda persista até meados da segunda quinzena do mês, condição que precisaremos monitorar e atualizar, assim como o calor, a expectativa é de chegada de chuva sobre a maioria destas áreas apenas entre a segunda quinzena de setembro e o início de outubro”, informou o instituto.
O Clima Tempo também estimou que a primeira forte frente fria do novo mês deve avançar apenas a partir do dia 19 de setembro, começando a movimentar um pouco a atmosfera e trazendo um ar mais frio, reduzindo o calor em alguns estados. Mas até lá, a maior parte do Brasil deve enfrentar dias de calor extremo com índices muito baixos de umidade do ar, similares aos de regiões desérticas, o que agrava ainda mais a situação de queimadas sobre o Brasil Central.
“A umidade do ar ainda pode atingir valores em emergência – abaixo dos 12% em muitas cidades do sul de Mato Grosso, interior de São Paulo, Triângulo de Minas, centro-norte, nordeste de Mato Grosso do Sul e sul de Goiás. Com a condição de tempo seco e a atmosfera “parada” a concentração de poluentes também aumenta e a qualidade do ar deve ficar bem prejudicada no decorrer dos próximos dias”, diz a publicação.