Comerciantes devem recomeçar vendas no estacionamento da antiga estrutura do Shopping Popular
Até o momento, os comerciantes continuam em uma rua na capital, com barracas cedidas por um empresário que se solidarizou com a situação.
Os comerciantes afetados pelo incêndio que atingiu o Shopping Popular em julho, em Cuiabá, devem recomeçar as vendas no estacionamento da antiga estrutura do shopping, segundo o presidente da Associação do shopping, Misael Galvão.
O incêndio atingiu o centro comercial no dia 15 de julho. Ainda na época do incêndio, a Prefeitura de Cuiabá cedeu o espaço do Complexo Dom Aquino, na capital, mas o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) foi contrário e no documento, o órgão comunicou que o complexo é de uso público e não pode ser usado para fins privados.
Até o momento, os comerciantes continuam na Rua Carmindo de Campos, na capital, com barracas cedidas por um empresário que também tinha uma loja no shopping e se solidarizou com a situação e cedeu o espaço aos colegas.
Sobre o prazo para que a estrutura provisória seja construída, o presidente da associação diz que a decisão já foi informada às autoridades e que aguarda por uma resposta.
“Já informei aos secretários, ao presidente da Assembleia e agora aguardo para que a gente comece a conduzir o processo da construção desse espaço provisório. Não dá mais para ficar nessa situação caótica, sem energia e sem infraestrutura”, explica.
Linhas de crédito
No fim de julho, a Prefeitura de Cuiabá anunciou até R$ 25 mil em linhas de crédito para comerciantes afetados pelo incêndio no shopping. A iniciativa foi definida em uma reunião entre a prefeitura da capital, a diretoria do Cuiabanco e a instituição financeira CrediSol.
Ao todo, serão desembolsados R$ 10 milhões para os lojistas afetados pelo incêndio.
As exigências são:
Possuir cadastro na modalidade de Microempreendedor Individual (MEI);
Ser credenciado na Associação dos Camelôs do Shopping Popular.